Acessibilidade


04/03/21 - Serviços da Caesb são oferecidos de forma digital ao usuário

Clientes não precisam sair de casa e podem utilizar site, aplicativo ou a central telefônica para solicitar e acompanhar os serviços

(Atualizado em 30/3/2022)

 

O cliente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) não precisa sair de casa para ter acesso ou se informar sobre os serviços prestados pela Empresa. Com o objetivo de preservar a população e os empregados, a Caesb avançou no desenvolvimento e fornecimento de meios digitais durante a pandemia. Além de lançar um novo aplicativo, a Empresa atualizou o autoatendimento no site oficial. As inovações renderam aumento de 166% no uso dos canais digitais entre 2019 e 2020. Por meio deles é possível fazer uma série de solicitações e consultas com comodidade, segurança e praticidade.

Segundo o coordenador de procedimentos e métodos comerciais da Caesb, Tiago Portes, a Companhia tem incentivado o uso dos meios digitais para garantir mais segurança à população neste período de pandemia. “O objetivo é simplificar o relacionamento com o cliente, com mais rapidez e eficiência. A transformação digital é um diferencial nessa gestão. Antes, o usuário tinha que se deslocar, pegar um transporte, ficar na fila, retirar senha. Agora os serviços podem ser acessados 24 horas por dia, por celular ou computador”, explica o coordenador.

Durante o ano de 2020, a Caesb registrou a mudança no comportamento dos brasilienses. Os atendimentos que eram realizados nos escritórios regionais e pela Central Telefônica migraram para o site e para o aplicativo da Companhia. Foram 155.290 atendimentos digitais em 2020 -- 166% a mais do que em 2019, quando foram contabilizados 58.417.

As solicitações via chat e e-mail também apresentaram índices elevados. No ano de 2019, foram 50.663. Já em 2020, o número saltou para 110.135, representando um aumento de 117%. O serviço de parcelamento de contas subiu de 3.352, em 2019, para 28.585 no ano passado. A tendência continua.

Em janeiro deste ano, foram realizados 18.394 atendimentos no site, pelo canal de autoatendimento. Os serviços mais acessados foram autocadastro (46%), alteração de titularidade (44%) e revisão de conta (5%). Já no aplicativo da Companhia, foram realizados 2.257 atendimentos, com os serviços mais procurados sendo verificação de falta d’água (37%), desobstrução de esgoto (14%) e verificação de vazamentos (9%). Além dos atendimentos imediatos para prestação de informações diversas e esclarecimentos de dúvidas.

Segundo o gerente Comercial Norte da Caesb, Angelo Augusto Ivo, esta mudança de comportamento gera muitos benefícios. “A migração é importante para o usuário incluído digitalmente, permitindo a comodidade de fazer isso de casa e a qualquer momento”, ressalta o gerente.

A Companhia disponibiliza uma série de canais para a população. São eles: site, Agência Virtual, aplicativo, além da Central de Atendimento, pelo telefone 115. Por isso, é essencial que o cliente mantenha o cadastro atualizado, facilitando o acesso aos serviços.

A Caesb também está presente nas redes sociais. Informações e dicas sobre os serviços da Empresa e temas relacionados ao saneamento são divulgados diariamente no Instagram.

URA – serviço robotizado sem a intervenção humana

Um serviço que tem sido bastante utilizado na Central Telefônica – 115 é a URA – Unidade de Resposta Audível. A ferramenta consiste em um robô que recepciona o cliente assim que ele entra em contato com a Central. De acordo com o ouvidor da Caesb, Eduardo Soares, “a URA é responsável por fazer o direcionamento do atendimento ao usuário e ofertar serviços e informações de forma conclusiva e assertiva, sem filas e sem a necessidade de uma intervenção humana”, explica Eduardo.

Ao ligar para a Central, o usuário é abordado pelo robô que oferta serviços e informações diversas. Segundo o ouvidor, para ter acesso ao atendimento robotizado, o usuário precisa somente informar o número do CPF ou do CNPJ do titular da conta e o número da inscrição do imóvel do qual deseja o serviço.

Em 2019, foram realizados 614.624 atendimentos telefônicos. Já em 2020, o número aumentou para 653.562, sendo que 152.887 foram feitos via URA, implementada em 2020. Neste ano, até o fim de janeiro, já foram feitos 61.030 atendimentos, sendo 17.570 via robô. “A URA apresenta inúmeros benefícios aos usuários. Ela oferece agilidade, facilidade e eficiência, pois o atendimento automatizado reduz muito a probabilidade de erros”, esclarece Eduardo Soares.

Os serviços ofertados na Central de Atendimento – 115 via URA são: consulta de débitos pendentes e segunda via de contas; revisão de contas; consulta de falta de água; solicitação de desobstrução de esgoto; solicitação de conserto de vazamento de água (no hidrômetro e na rua); consulta do andamento de protocolos; informações sobre tarifa social, alteração de titularidade e protesto de contas.

Canais de atendimento:

- Site oficial: https://www.caesb.df.gov.br/portal-servicos/

- Para baixar o aplicativo da Caesb no celular:

IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993

Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile

- Central de Atendimento ao Cliente: 115

 

08/03/21 - Caesb alerta: uso incorreto da rede de esgoto pode causar extravasamentos

Problema se agrava no período chuvoso com despejo irregular de águas pluviais


Neste período de chuvas, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) alerta a população sobre os cuidados que devem ser redobrados no uso correto das redes de esgoto. Lançar água da chuva na rede é ilegal e gera inúmeros prejuízos ao meio ambiente. A população também não deve jogar lixo no vaso sanitário ou óleo de fritura na pia, por exemplo. As medidas previnem o entupimento da rede coletora e o retorno do esgoto para dentro dos imóveis.

O despejo da água pluvial não pode ser feito na rede de esgoto por residências, estabelecimentos comerciais ou indústrias, já que os sistemas não foram planejados para receber os grandes volumes de chuva. Essa prática contribui para o entupimento e o refluxo do esgoto em vias públicas e dentro dos imóveis, tanto pelo ralo quanto pelo vaso sanitário, além de danificar o sistema de coleta do esgoto e interferir no funcionamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

Regularmente a Caesb realiza um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O objetivo é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram realizadas 12.469 orientações aos clientes. Durante as vistorias, podem ser retiradas ligações irregulares da rede de águas pluviais à rede de esgoto.

Ao chegar às residências, os técnicos identificam os problemas e orientam os moradores. A coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb, Daniele Pereira, explica o funcionamento do serviço. “Durante as vistorias, distribuímos material educativo para orientar a população sobre a forma correta de utilização do esgoto. Também explicamos a importância do não lançamento de lixo e água de chuva nas redes. É um trabalho educativo e o envolvimento da população é essencial”, afirma Daniele.

O superintendente de operação e manutenção de redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte, reforça a importância da fiscalização, mas, sobretudo, da conscientização da população. “As redes de esgoto não foram calculadas para a absorção do fluxo de águas pluviais no sistema. Dessa forma, o lançamento da água não só é ilegal, como afeta todo o sistema, resultando em entupimentos das redes, transbordamento nas vias públicas e retorno do esgoto às casas dos clientes. Embora a Caesb oriente os usuários, é necessário o monitoramento constante para detectar e coibir essa prática”, ressalta Mauro.

Outras medidas simples aplicadas ao dia a dia também evitam obstruções na rede coletora. Não devem ser descartados na rede de esgotos: óleo de cozinha, papel higiênico, fraldas, absorventes, lâminas de barbear, preservativos, cotonetes, cigarros, remédios vencidos, areia e qualquer outro material sólido em pias, ralos e vasos sanitários. Essa ação evita que o esgoto e o mau cheiro retornem para o imóvel.

No caso da água da chuva que escorre dos telhados ou pelas calhas, o ideal é lançá-la em direção às galerias de redes pluviais, preparadas para absorver o volume de chuvas sem danos.

Vale ressaltar que o óleo de cozinha também não deve ser jogado na pia, no vaso sanitário ou em ralos. Descartado de forma incorreta, ele se acumula no encanamento e retém resíduos, entupindo a rede de esgoto e impedindo o fluxo de água. As caixas de gordura devem ser limpas periodicamente e o resíduo deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartados no lixo. Essa gordura é lixo e não esgoto, portanto, não pode ser descartada na rede da Caesb.

O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Centro-Norteda Caesb, Marco Lúcio do Nascimento, alerta sobre a má construção ou a falta de caixas de gordura nas residências. “A caixa existe para que a gordura, ao esfriar, suba e se separe da água, que desce para a rede de esgoto. Para isso, a caixa deve estar próxima à cozinha, ser proporcional ao número de residências do lote e passar por limpeza a cada semana ou quinzenalmente. Em casos de imóveis comerciais, as caixas de gordura devem ser limpas diariamente. O objetivo é que o material não vaze para o esgoto”, reforça o superintendente.

A rede da Caesb para abastecimento de água tem extensão de 9,3 mil quilômetros, já a de esgoto tem 7,3 mil quilômetros. A Companhia atende 99% da população do DF com abastecimento de água e 89,48% com rede de esgoto, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado. O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente.

Como comunicar um extravasamento de esgoto

Ao identificar extravasamento de esgoto nas vias públicas, a Caesb precisa ser comunicada para resolver o problema. A ajuda da população é fundamental para evitar danos ao meio ambiente e transtornos à população. Ao verificar o extravasamento de esgoto na rede, é possível fazer a comunicação pelo aplicativo da Companhia, disponível nos sistemas iOS e Android.

Basta comunicar o local do vazamento, informar se é rede de esgoto e fornecer dados adicionais para facilitar o acesso rápido da manutenção. A Caesb mantém equipes prontas para realizar a desobstrução da rede de esgoto em 10 horas úteis, seguindo as normas da Resolução da Adasa nº 14/2011.

A partir dos chamados dos clientes pelo aplicativo ou Central de Atendimento, pelo telefone 115, as ordens de serviço são repassadas para os Postos de Serviços, que direcionam as equipes mais próximas para o atendimento.

Passo a passo

Acesso pelo app


- Clique em: Informar Vazamento na Rua.

- Aparecerá a mensagem “Toque no mapa para indicar o local do vazamento”, clique em Confirmar.

- Confirme a localização do vazamento no mapa. A marcação poderá ser feita à distância também.

- Se possível, inclua uma foto para auxiliar a equipe de manutenção.

- Selecione a opção vazamento de esgoto e informe seu nome, telefone para contato e um ponto de referência.

- Anote o número do protocolo para acompanhamento no aplicativo.


Central de Atendimento – telefone 115

- Ligue para o número 115 e clique na opção 0 (Emergência).

Para baixar o aplicativo da Caesb no celular:

- IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993

- Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile

12/03/21 - Caesb suspende atendimento presencial nos escritórios a partir de 15 de março de 2021

Usuários podem utilizar site, app ou central telefônica para solicitação de serviços

Atualização (O programa de negociação de débitos foi encerrado em 30 de abril de 2021)

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) suspendeu, temporariamente, o atendimento presencial em seus escritórios. Todos os serviços oferecidos pela Empresa podem ser solicitados nos meios virtuais, como site, aplicativo e central telefônica. A decisão atende aos atos normativos do Poder Executivo, em especial ao Decreto nº 41.853, publicado no Diário Oficial do DF em 2 de março de 2021, estabelecendo regime de teletrabalho, a partir de 15 de março.

Devido à atual situação de emergência em saúde pública e pandemia do novo coronavírus, o regime de teletrabalho na Empresa será em caráter excepcional e provisório. A decisão vale enquanto estiverem em vigência os decretos e normas do governo. O objetivo é evitar a aglomeração nas unidades da Companhia e garantir a saúde de empregados e usuários dos serviços da Empresa.

Os clientes não precisam sair de casa para ter acesso aos serviços oferecidos pela Companhia. Pelo aplicativo de autoatendimento, disponível para download nos sistemas IOS e Android, os usuários podem informar vazamento na rua, solicitar revisão ou segunda via de contas, alteração de titularidade e vencimento, desobstrução de esgoto, além de informações sobre consumo de água, consulta de protocolos, entre outras opções.

O site oficial da Caesb, além dos serviços oferecidos acima, disponibiliza atendimento para parcelamento de débitos, 1ª ligação de água, autoleitura, religação de água, ressarcimento de danos, interferência de rede e situação de débito.

A Central de Relacionamento com o Cliente, pelo telefone 115, é outro canal que pode ser utilizado. O cliente pode solicitar manutenção nas redes de água e esgoto e serviços comerciais, como análise de contas, atualização de cadastro e religação.

Dentro da Central 115, existe também uma ferramenta que facilita bastante o acesso aos serviços, conhecida como URA – Unidade de Resposta Audível. Ao ligar para a Central, o usuário é atendido pelo robô que oferta serviços e informações diversas, como: consulta de débitos pendentes e segunda via de contas; revisão de contas; consulta de falta de água; solicitação de desobstrução de esgoto; solicitação de conserto de vazamento de água (no hidrômetro e na rua); consulta do andamento de protocolos; informações sobre tarifa social, alteração de titularidade e protesto de contas.

Autoleitura
Os serviços de leitura e de faturamento serão realizados normalmente. Os leituristas estão orientados a evitar o contato com os usuários e, caso deseje, o usuário poderá informar à Companhia a leitura por meio de fotografia pela Agência Virtual.

Todos os usuários que não tiverem a leitura realizada podem informá-la pela Central 115, Agência Virtual ou chat no site institucional. Há ainda a opção de cadastramento em autoleitura no site da Caesb, o que possibilita ao cliente informar a leitura por 5 meses consecutivos.

Parcelamento de débitos - 
Atualização (O programa de negociação de débitos foi encerrado em 30 de abril de 2021)
O Programa de Negociação de Débitos (PND 2020) continua em andamento até o dia 31 de março. Qualquer pessoa física que tiver débitos vencidos até 30 de novembro de 2020 terá desconto de até 99% nos juros de mora para pagamento à vista, até 15 dias a partir do recebimento do boleto. O cliente pode parcelar os débitos pelo Autoatendimento e Agência Virtual.

Conheça os canais de atendimento:

- Site oficial: https://www.caesb.df.gov.br/portal-servicos/

- Para baixar o aplicativo da Caesb no celular:

IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993

Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile

- Central de Atendimento ao Cliente: 115

 

20/03/21 - Barco Papaguapé mantém a limpeza do Lago Paranoá desde 2012

Em 2020, equipamento retirou 1.940 contêineres cheios de lixo do espelho d’água. Neste ano, já foram mais de 120

Agência Brasília


Conhecido como “Papaguapé”, um barco diferente navega pelo Lago Paranoá semanalmente. Tem uma missão nobre, que é realizar a limpeza do espelho d’água e controlar a quantidade de plantas aquáticas em toda a extensão do lago. De propriedade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), está em operação desde 2012.

A máquina tem 12 metros de extensão, quatro metros de largura e motor a diesel. Conta com três esteiras e dois ceifadores verticais, que servem para cortar a vegetação. Foi batizada de Papaguapé pois, quando chegou à Caesb, retirava quilos e mais quilos de aguapés (espécie aquática) que se espalhavam pelas margens. Hoje, a população dessa planta quase não existe mais e foi substituída pelas carcaranas.

Mas passou a chamar a atenção uma quantidade enorme de inservíveis e lixo que hoje também ocupa a carga da embarcação. Em 2020, foram recolhidos 9,7 mil metros cúbicos de material, o que corresponde a 1.940 contêineres cheios. Já esse ano, até o final de fevereiro, o barco já retirou cerca de 600 metros cúbicos, ou seja, 120 contêineres lotados de sujeira do lago.

O lixo jogado no Paranoá é dos mais variados, como conta o operador do barco, Carlos Augusto Oliveira. “Já retirei aqui do braço sul do lago televisores, restos de sofá e até mesmo uma geladeira. Nesses casos, um barco de apoio nos ajuda a retirar”, explica. “Acho que é preciso mais conscientização e também educação para a população, né?”, sugere.

Ele tem como ponto de partida a Estação de Tratamento de Esgoto Sul (ETE Sul), próximo à Faculdade Unieuro. E circula muito pela parte sul do espelho d’água, nas proximidades da Ponte das Garças. O parque Deck Sul, por exemplo, é um dos locais onde muito lixo é retirado. Mas, o Papaguapé já fez serviços também nas margens do Lago Norte e atende sob demanda.

“Recebemos muitas vezes ligações de moradores, informando de resíduos nas margens, situações que precisamos limpar. E, assim, vamos organizando a rota”, pontua a gerente de operações da Caesb, Lucilene Batista. “Toda a manutenção e a operação são feitas pela companhia. E o material recolhido segue todo para o Aterro Sanitário de Brasília”, completa.

Controle ambiental

Conhecidas como macrófitas, as plantas aquáticas se desenvolvem rapidamente e estão muito presentes no espelho d’água de Brasília. Um “tapete verde” de carcaranas se concentra nas proximidades do Deck Sul. São cortadas pelo barco ceifador, mas não em sua totalidade.

Segundo a bióloga do Brasília Ambiental, Danielle Lopes, as espécies não devem ser eliminadas, sob hipótese nenhuma. “São plantas fundamentais para o ecossistema, pois servem de alimento e dão abrigo para animais menores como peixes e anfíbios, entre tantas propriedades ”, observa.

Por fim, ela aponta que o crescimento exagerado traz sinais importantes. “Esse alastramento exagerado é um sinal de que a água dali tem muita matéria orgânica. É preciso cuidar “, conclui Danielle.


Veja aqui o vídeo produzido pela Agência Brasília: https://youtu.be/p-fPTD2gRVs


Crédito das fotos: Acácio Pinheiro (Agência Brasília - GDF)
 

 

21/03/21 - Descarte irregular de óleo causa prejuízos à rede de esgoto

Produto dificulta tratamento das águas nas usinas da Caesb e contamina rios e solo, além de expor vidas a risco

Agência Brasília
 

Seja o óleo de cozinha ou o mineral, usado em veículos automotores, está aí um produto que, descartado incorretamente, é um prejuízo para o meio ambiente. Jogados nos ralos das pias, em vasos sanitários ou derramados na terra, eles contaminam as águas, o solo e a natureza em geral.

Regularmente, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) executa um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O intuito é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram feitas mais de 12 mil orientações aos usuários.

Técnicos da Companhia apontam o óleo como um dos principais vilões nesse processo. Apesar de ter a consistência líquida, quando misturado com a água, o óleo se solidifica e faz com que a tubulação fique obstruída, levando ao mau funcionamento das estações de tratamento.

“A rede de esgoto não foi projetada para receber esse tipo de produto. O óleo é semissólido, não é líquido”, explica a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária da Caesb, Daniele Gama. “O usuário comete a irregularidade por desconhecimento ou imprudência. Muita gente ainda cozinha e joga o litro de óleo na pia.”

Impacto ambiental

Os danos não afetam apenas o tratamento da água: alteram também o sistema de coleta e interferem no funcionamento das estações de tratamento de esgoto (ETEs) e ainda no ecossistema em geral, como lembra o diretor de Atividades Licenciáveis do Brasília Ambiental, Saulo Mendonça.

“A presença do óleo é muito ruim na água que vai para o esgotamento sanitário. Ali, no processo de diluição, quando o esgoto chega aos rios e lagos, a eficiência do tratamento é baixa, sem falar no comprometimento da fauna, também, pois é prejudicial para peixes e aves aquáticas, entre outros”, pontua.

O técnico ressalta ainda a produção de óleo de fritura em grande escala em restaurantes e fast-foods. “O ideal é que contratem empresas especializadas para o recolhimento do óleo, mas não é o que acontece na maioria dos casos”, afirma o especialista do Brasília Ambiental.

No ambiente residencial, a orientação dada pela Caesb é colocar o óleo produzido em garrafas pet ou recipientes menores (arte abaixo) e encaminhar a postos de coleta. A caixa de gordura deve ser limpa regularmente. Já para o óleo mineral, a empresa de saneamento possui uma cartilha educativa destinada a oficinas e motoristas.

Quem tem o mau hábito de despejar detritos no esgoto, além de contaminar o meio ambiente, está sujeito a pagamento de multa. Segundo Daniele Gama, lançamentos indevidos de óleo, águas industriais e gordura na rede coletora são passíveis de infração que pode chegar a até R$ 1 mil. Nas inspeções, a companhia orienta e notifica como proceder, mas a punição também está prevista.
 

Crédito da foto: Acácio Pinheiro (Agência Brasília - GDF)

 

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