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17/02/21 - Setor de Mansões Sobradinho ganha sistema de esgotamento sanitário

Caesb investiu mais de R$ 20 milhões no sistema, que vai beneficiar 17 mil pessoas

 

Moradores do Setor de Mansões Sobradinho podem comemorar. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) entregou o sistema coletor de esgotos da região, localizado ao norte de Sobradinho II.

O sistema é uma das últimas etapas de implantação de infraestrutura de saneamento na conhecida região dos condomínios da cidade. Em 2017, foram contemplados os condomínios RK, Império dos Nobres e Setor Boa Vista. Posteriormente, em 2018, receberam redes coletoras de esgoto os condomínios do Setor Habitacional Contagem e parte do Grande Colorado.

Estações elevatórias

Agora, o Setor de Mansões Sobradinho conta com um sistema composto por redes coletoras de esgoto, ramais condominiais e estações elevatórias. A área atendida recebeu cerca de 104 km de tubulações, sendo 29,5 km de redes públicas e 74,4 km de ramais condominiais. Para bombear o esgoto em direção ao sistema de tratamento, foram ainda implantadas três estações elevatórias, equipadas com dispositivos de emergência para o caso de panes e monitoramento e controle a distância.

Serão beneficiadas cerca de 4,7 mil famílias, atendendo aproximadamente 17 mil moradores. “A Caesb tem investido continuamente na expansão da rede de esgotamento sanitário no DF”, informa o assessor especial da Diretoria de Engenharia da companhia, Antonio Harada. “Com essas melhorias, será possível desativar as fossas sépticas do interior dos lotes das residências e ter a garantia do funcionamento adequado das redes coletoras. O meio ambiente da região também terá avanços, com os esgotos tratados adequadamente”.

O material coletado na região vai para a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Sobradinho, que passou por ampliações e melhorias no processo nos últimos anos, para melhor desempenhar essa função. Os investimentos, somente nessa região de Sobradinho II, chegam a R$ 20 milhões.

Interligação da rede

“Após a entrega da obra, técnicos da Caesb visitaram cada lote e informaram aos clientes a necessidade de execução das obras de ligação à rede de esgoto. Também foi entregue material de orientação ao cliente, como folders e cartilha”, relata o gerente de Mobilização Comunitária da Caesb, César Rissoli.

Os clientes foram orientados a desviar a tubulação da casa que chega à fossa para a caixa que a Caesb construiu dentro do lote. Posteriormente, deve-se aterrar a fossa.

Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)


 

 

22/02/21 - Saneamento básico para mais de 90 mil moradores de Sol Nascente e Pôr do Sol

Com recursos de R$ 66 milhões, obras no Sol Nascente/Pôr do Sol geram 200 empregos e levam qualidade de vida à região

Agência Brasília

As obras de esgotamento sanitário avançam no Sol Nascente/Pôr do Sol para mudar a vida de cerca de 90 mil moradores. Serão construídos cerca de 330 mil metros de redes coletoras de esgoto na região. Executada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a obra, que já atingiu mais de 60% de conclusão, gera 200 empregos e conta com recursos de aproximadamente R$ 66 milhões, montante vindo da própria companhia, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal.

Considerada a maior favela horizontal do país, a região recebe todo o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) para mudar essa realidade. Os investimentos abrangem a vida de pessoas como Edson Lopes, 40 anos, morador do Trecho 2 do Sol Nascente, que já conta com a coleta de esgoto em casa.

“É mais dignidade para a nossa população”, comemora Edson. “O pessoal todo tinha fossa, e dá muito mosquito, mau cheiro. Vinham as chuvas e a fossa entupia. Se o morador não tomasse providências, era esgoto a céu aberto mesmo.”

Demanda cobrada

Saúde e segurança eram outras duas preocupações da comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. “É uma obra que a população cobra há muito tempo”, reforça o administrador regional, Claudio Ferreira. “Quando não se tem rede de esgoto, estão todos sujeitos a muitas doenças. Uma questão de saúde, antes de tudo.”

Ele lembra que é comum encontrar também fossas destampadas trazendo riscos para os moradores, que podem cair na vala.  Daqui para a frente, segundo Ferreira, a expectativa é grande por mudanças. “Depois da rede de esgoto, o próximo passo deve ser o asfalto. E temos a sensação de que as obras estão entrando de forma definitiva no Sol Nascente”, enseja.

Tratamento adequado

A Caesb dividiu as obras em oito bacias. Em cinco delas, as redes coletoras já foram finalizadas, totalizando cerca de 210 mil metros de extensão. Essa rede já está atendendo aproximadamente 49 mil pessoas, entre elas os moradores de todo o Trecho 2, parte do Trecho 3 e de algumas quadras do Pôr do Sol.

As próximas etapas vão contemplar cerca de 42 mil habitantes. Serão construídos outros 120 mil metros de rede. “É obra de saneamento básico, coleta de esgoto e a destinação adequada desses dejetos que vão para uma estação de tratamento”, explica o coordenador regional de Obras da Caesb, Elessandro Gonçalves. “Dessa forma, evita-se a contaminação do solo e dos rios.”

No total, mais de 16 mil residências serão atendidas pelo novo sistema, que contará com seis elevatórias de esgoto. Segundo Gonçalves, a previsão é que toda a obra seja concluída em seis meses.

Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)

 

24/02/21 - Caesb coleta mais de uma tonelada de resíduos especiais para destinação adequada

Material será descartado em incineradores ou em aterros industriais


Com o compromisso de trabalhar de forma sustentável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou a coleta de 1.280,50 kg de resíduos laboratoriais e mecânicos e de 2.802 lâmpadas, na última sexta-feira (19). O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises da Companhia, Estações de Tratamento de Água e de Esgotos, além da área de manutenção predial, industrial e mecânica da Empresa.

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas. A coleta e a destinação correta desse material fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental da Caesb. A Política Ambiental da Empresa que regula o SGA se baseia na ABNT NBR ISO 14001, norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. [A NBR ISO 14001 ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas.]

São realizadas três coletas anuais por profissionais treinados e especializados neste tipo de serviço. Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente.

Desde que a coleta foi implantada de forma sistemática, as áreas envolvidas são instruídas sobre todas as etapas para o descarte adequado dos resíduos, incluindo o armazenamento temporário. O principal depósito fica na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), na região central da cidade. No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA.

O engenheiro civil da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Marcelo Braga, responsável pelo serviço, explica que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, além de ser um risco para a saúde e para o bem estar das pessoas. "A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui com a melhoria e a evolução constante do processo de Gestão Ambiental existente na Companhia", explica.

Histórico
A última coleta de resíduos especiais foi realizada em novembro do ano passado. Desde a assinatura do contrato de coleta e descarte dos resíduos especiais, foram recolhidos cerca de 20 mil quilos de resíduos laboratoriais, 19 mil lâmpadas, 3 mil litros de óleos contaminados, 54 quilos de estopa, 184 quilos de pilhas e 14 quilos de baterias, em dois anos e meio.

Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
 

 

25/02/21 - Caesb promove melhorias nas redes de abastecimento de água

Segunda fase de substituição de ramais contemplará Ceilândia e Samambaia


Com o objetivo de implementar melhorias nas redes e ramais de distribuição de água em todo o Distrito Federal, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está dando continuidade ao trabalho de substituição de ramais (instalação que liga a rede geral de água da rua com a rede interna do imóvel). A ação começa no dia 1º de março e visa diminuir os vazamentos e, consequentemente, o índice de perdas de água da Companhia, promovendo uma melhor eficiência do sistema. O projeto integra as diretrizes do Plano Distrital de Saneamento Básico – PDSB.

Nesta segunda fase, com previsão de duração de 60 dias, serão substituídos 660 ramais, sendo 324 nas QRs 401 e 403 em Samambaia e 336 na QNP 15, em Ceilândia. As duas regiões foram escolhidas para esta etapa por apresentarem infraestrutura mais antiga, com maior necessidade de manutenção pelo elevado índice de vazamentos na tubulação.

Na primeira fase foram contempladas as regiões do Gama, do Jardim Botânico e de Ceilândia, onde foram substituídos 809 ramais. O projeto prevê a troca de 20.360 ramais prediais de água em todo o Distrito Federal, até fevereiro de 2022.

Segundo o superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte, o objetivo da ação é garantir a satisfação dos usuários dos serviços, assim como melhorar o sistema de distribuição de água. “O trabalho desenvolvido é uma ação preventiva e não gera nenhum custo aos clientes. Começamos a realizar este serviço em novembro do ano passado. E, neste momento, algumas regiões de Ceilândia e Samambaia serão beneficiadas”, esclarece Mauro Laerte.

Além da substituição dos ramais, o projeto contempla a realização de atividades necessárias para a manutenção das redes de água. Equipes da Caesb farão também levantamento de dados, inspeções e pesquisa de vazamentos. Os serviços externos incluem a recomposição do asfalto na rua e a Companhia deve realizar o conserto de calçadas, muretas e paredes caso sejam feitos reparos internos nas residências.

Para a realização dos trabalhos, será necessário acessar a residência dos usuários, e, portanto, a colaboração dos moradores é fundamental. Todos os empregados da Caesb estarão uniformizados e portando crachá de identificação. Em caso de portão fechado, será deixado um aviso de comparecimento com as devidas instruções para o cliente.

Segundo Mauro Laerte, na primeira fase do projeto, a colaboração dos moradores das regiões contempladas foi essencial. “Quando os usuários são informados sobre o trabalho que será realizado e os seus benefícios, facilita a execução dos serviços. O projeto gera melhorias significativas nas redes de água e ramais de distribuição e, o mais importante, contribui no uso racional e consciente da água”, destaca o superintendente.

Mais informações poderão ser obtidas por meio da Central de Relacionamento com o Cliente - 115, escritório online no site www.caesb.df.gov.brescritórios de atendimento ao público da Caesb ou postos de Atendimento localizados no Na Hora.

PLANO DISTRITAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PDSB)

Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB), elaborado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Caesb e outras empresas do DF, tem como base a Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

Uma das premissas do PDSB é a de que os vazamentos em ramais prediais são os principais responsáveis pelas atuais perdas do sistema. Dessa forma, há a recomendação de uma gestão da infraestrutura, englobando a instalação e manutenção das tubulações, onde os ramais estão incluídos. Eles devem ser padronizados e executados com material de mais qualidade. Em cenários desejáveis de redução do índice de perdas da Caesb, 2% dos ramais prediais devem ser substituídos por ano em locais onde ocorre maior incidência de vazamentos.

Conheça o Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB):

https://www.caesb.df.gov.br/images/arquivos_pdf/plano-distrital-saneamento-basico.pdf
 

03/03/21 - Caesb completa um ano com sistema interno digitalizado e economiza 3 milhões de folhas de papel

Conhecido como GDOC, o sistema digitalizou os processos e deu mais eficiência e rapidez aos processos
 

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem investido em novas tecnologias para garantir controle dos processos, reduzir custos e ampliar a informatização dos serviços. Exemplo disso foi a implantação do Sistema de Gestão Documental, o GDOC. Nesta semana, ele completa um ano de funcionamento e foi essencial para a continuidade do trabalho dos empregados no período de pandemia. Os documentos são gerados eletronicamente, tornando mais rápida a comunicação entre as áreas, sem a necessidade de transporte de documentos físicos.

A Gerência de Apoio Administrativo da Companhia é responsável pela gestão do GDOC. Para o gerente da área, Ulisses Dimas, o Sistema garante a transparência de toda a tramitação dos documentos internos. “O GDOC permite que qualquer usuário tenha acesso aos dados e processos da Companhia, sem a necessidade de tramitação, ressalvados os restritos, conforme determina a legislação. Com a implantação do Sistema, a Companhia economiza no uso de papel, materiais de escritório e reduz a logística do transporte de documentos e processos, garantindo mais eficiência e agilidade”, ressalta o gerente.

Economia de papel

Em um ano de funcionamento, os resultados de uso do novo sistema documental são significativos. Segundo a chefe da Tecnologia da Informação da Caesb, Márcia Duarte, aproximadamente 30 mil processos foram criados diretamente no GDOC e quase 5 mil processos físicos foram migrados para ele. “Com estes números, a Caesb reforça seu viés ambiental. Economizamos cerca de 3 milhões de folhas de papel A4. Considerando que uma árvore produz cerca de 7.550 folhas de papel A4 e que, para produzir cada folha são necessários cerca de 10 litros de água, a Companhia preservou quase 400 árvores e aproximadamente 30 milhões de litros de água”, destaca Márcia.

Atualmente, o sistema possui todas as funcionalidades existentes no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), utilizado por outros órgãos do Executivo.

O gerente de Desenvolvimento da Caesb, César Augusto Fonseca, lembra a importância da implementação do sistema no ano passado. “Neste período, a Companhia teve seus processos alterados em virtude da pandemia de Covid. O GDOC foi uma das principais ferramentas utilizadas pela Caesb durante o teletrabalho. O uso está sendo primordial para que as atividades da Companhia não sofram impacto”, ressalta o gerente.

Para a superintendente de Regulação, Aline Batista, os avanços nos processos de trabalho são, incontestavelmente, os principais diferenciais competitivos proporcionados pelo GDOC. “O acesso imediato aos processos e documentos para consulta, tramitação e solicitação de informações eliminou a necessidade de tramitação física, promoveu a desburocratização e trouxe rapidez para a solução de problemas, proporcionando maior integração das áreas da Companhia, com a possibilidade de diversas equipes instruírem simultaneamente um mesmo processo, o que se traduz em sinergia, conectividade e visão sistêmica”, elogia a superintendente.

Digitalização também para os clientes e fornecedores

Neste ano de 2021, a Caesb vai lançar uma ferramenta de Peticionamento Web, onde clientes e fornecedores poderão protocolar diversos tipos de solicitações e documentos, diretamente pelo site da Companhia. Essa inovação vai permitir agilidade na análise de requisições e melhor comunicação entre os envolvidos nos processos.

O analista responsável pelo desenvolvimento do Sistema, Sandro Siqueira, explica que “além de todos os benefícios gerados pelo GDOC, o sistema está preparado para auxiliar nos processos externos de comunicação com outros órgãos, uma vez que é totalmente compatível e integrado ao Barramento (Conecta-GOV), aplicação que permite a comunicação entre sistemas de gestão documental dos diversos órgãos, incluindo o SEI ou qualquer outro sistema que atenda aos requisitos exigidos”, resume o analista.

Como próximos passos para o GDOC, estão sendo feitos estudos para o desenvolvimento de um módulo de gestão arquivística, permitindo que documentos produzidos pela Caesb sejam destinados ao longo do tempo (guarda permanente ou eliminação) com base na classificação recebida. “Com esse módulo, pelo que temos de conhecimento, o GDOC será o único sistema documental do Brasil capaz de fazer a gestão completa de itens documentais – da produção à destinação final”, destaca Márcia Duarte.

 

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