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20/03/23 - Descarte de materiais inadequados obstruem redes de esgoto da Caesb

Consciência da população é essencial para evitar entupimentos 

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pela coleta e tratamento da maioria do esgoto produzido no DF. A Companhia tem um índice de coleta de 91,77% e trata 100% do esgoto coletado. Porém, ao longo do transporte do material, mais do que esgoto é encontrado nas redes da Companhia. 

O esgoto é formado por 99,9% de água proveniente dos diversos usos domésticos, tais como da descarga do vaso sanitário, da lavagem de roupas, do banho. A fração sólida representa apenas 0,1%, mas é nessa parcela ínfima que se concentram os maiores desafios do tratamento dos esgotos. Sólidos, como sacos plásticos, fibras de tecido, madeira, são considerados estranhos aos esgotos. São eles os maiores responsáveis pelos problemas de obstrução das redes coletoras. De janeiro a dezembro de 2022, a Caesb realizou cerca de 38 mil desobstruções na rede de esgoto em toda capital federal. Os técnicos da Caesb encontraram todo tipo de material, incluindo pneus, lençóis, gordura, garrafas pets, brita. 

A superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos, Ana Maria Mota, explica que o lançamento de material indevido tem um grande impacto para o sistema de coleta e tratamento de esgotos, à medida que pode provocar obstrução das redes coletoras, com consequente extravasamento e impacto para a comunidade, além de afetar os processos e equipamentos das unidades de tratamento de esgotos. “Muitas pessoas desconhecem o funcionamento do sistema coletor e acabam lançando materiais que deveriam ser descartados no lixo, o que prejudica o processo de transporte e tratamento dos esgotos”, lamenta Ana Maria. 

O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Centro-norte da Caesb, Marco Lúcio do Nascimento, destaca a importância da caixa de gordura nas residências. Ele explica que esse dispositivo retém a gordura e impede que ela chegue às redes coletoras, onde pode provocar obstruções. Já nas estações de tratamento de esgotos essa gordura pode afetar diretamente os processos biológicos. “É importante realizar rotineiramente a limpeza da caixa de gordura, descartando o material retido no lixo, de maneira que não cause impacto para as redes coletoras”, esclarece o superintendente. 

O CAMINHO DO ESGOTO 

Depois de utilizada, a água que vai para o ralo percorre um longo caminho até chegar na estação de tratamento de esgoto (ETE). Da casa do usuário, o esgoto vai para a rede coletora da Caesb. Diferentes redes coletoras deságuam num interceptor, que tem diâmetro maior do que as redes. Por sua vez, o material de vários interceptores é lançado em emissários que transportam os esgotos para a estação de tratamento. 

Ao longo do caminho das redes coletoras e dos interceptores, há diversos poços de visitas (PVs), que são usados pela Companhia para facilitar o trabalho de desobstrução e manutenção das redes. No percurso entre a casa do usuário e a ETE, é comum serem encontrados resíduos lançados indevidamente no sistema, que podem provocar prejuízos tanto na rede coletora, quanto nas ETEs. 

Ao chegar na ETE, os resíduos sólidos grosseiros (material lançado de forma irregular) são retidos por um sistema de gradeamento, que separa esse resíduo para posterior disposição no aterro sanitário. O gradeamento é uma etapa que revela a desinformação da população sobre o que deve ou não ser jogado ralo abaixo. Cabelo, estopa, bolas de tênis, cotonetes, fraldas, embalagens, preservativos e absorventes são alguns dos materiais frequentemente encontrados. 

Nas ETEs, o esgoto é tratado por um processo biológico, onde microrganismos realizam os processos responsáveis por remover os contaminantes dos esgotos. Ana Maria Mota explica que o lançamento na rede de esgotos de materiais como tinta, óleos, solventes, gorduras é tóxico para os microrganismos, que muitas vezes morrem em função dos efeitos provocados por esses produtos, o que causa prejuízos e onera o tratamento dos esgotos. 

Outro problema relevante que afeta o sistema de coleta e tratamento dos esgotos é o lançamento de água de chuva na rede da Caesb, pois a concepção do sistema prevê apenas o transporte e tratamento dos esgotos. No período chuvoso é possível identificar um aumento significativo do volume que chega às ETEs e no número de extravasamentos nas redes coletoras, provocados principalmente por ligações irregulares de águas pluviais no sistema coletor da Caesb. Dessa forma, é importante lembrar que a água da chuva deve ser ligada às galerias de águas pluviais. 

 

 

 

 

Crédito da foto: Marco Peixoto 

 

 

22/03/23 - Caesb pretende destinar mais R$ 2,8 bilhões em modernização e ampliação da capacidade do sistema

GDF investiu R$ 1 bilhão em abastecimento e qualidade da água em 4 anos

Agência Brasília


Nesta quarta-feira (22) é comemorado o Dia Mundial da Água. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), vem realizando uma série de eventos em comemoração à data. Em meio a palestras e simpósios que reúnem estudantes, a comunidade científica e a população em geral em torno da discussão sobre a preservação e o uso consciente dos recursos hídricos do DF, a Adasa lançará, nesta quarta, o selo Guardião da Água, que reconhece instituições de ensino do DF que se destacarem na preservação dos recursos hídricos.

Mas, muito além da programação comemorativa, o respeito e o cuidado do GDF com os recursos hídricos passam pelos investimentos. De 2019 até agora, o montante empregado pela Caesb na área foi de R$ 1,047 bilhão – valor corrigido pelo IGP-DI. O montante contempla obras de expansão e melhorias dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, bem como programas de eficiência energética, modernização da infraestrutura, tecnologia da informação e programas empresariais, entre outros.

Os indicadores mostram que a Caesb fornece água para 99% da população do DF, coleta 92% de todo o esgoto gerado e trata 100% dele. Inclusive, a companhia já alcançou, no DF, a meta estabelecida pela Lei nº 14.026/2020, determinando que, até o fim de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% tenham o esgoto coletado e tratado.

“Hoje a população do DF pode ficar tranquila com a água que chega à torneira dela. A Caesb cumpre todos os parâmetros, com análises de hora em hora e toda uma rede de monitoramento para garantir a qualidade da água. Cumprimos acima de todos os índices necessários e da legislação do setor, para garantir a qualidade da água”, pontua o superintendente de Produção de Água da Caesb, Diogo Gebrim.

O superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, ratifica a qualidade da água do DF: “Mais de 98% de toda a rede hidrográfica do DF estão enquadrados nas classes 2, 1 ou especial, que são os melhores índices de qualidade hoje”.

Essa mesma peculiaridade ocorre na preservação e conservação dos mananciais e no monitoramento das nascentes. A Adasa trabalha com índices e parâmetros inovadores que mapeiam e enquadram os rios e realizam pontos de controle da qualidade da água.

Outro ponto levantado por Carneiro é que os reservatórios da capital estão operando em um patamar confortável, acima do valor de referência. “O valor de referência para os reservatórios de Santa Maria e do Descoberto é 75%, e os dois estão operando em 81,1%, acima do valor de referência, ou seja, a situação hoje está confortável. O Paranoá também atingiu sua cota e está com 1.050 metros”, diz o superintendente.

Em consonância com o Plano Distrital de Saneamento Básico do DF, a Caesb pretende investir R$ 2,8 bilhões até 2027, com fontes de recursos próprios, onerosos e não onerosos, em mais expansão e melhorias dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, em modernização da infraestrutura, em energias renováveis e tecnologia da informação.

Um dos investimentos da companhia é na ampliação da capacidade de abastecimento de água de Corumbá IV. Inaugurado há pouco mais de um ano, o novo sistema ampliou o abastecimento de água tratada da região sul do DF, que inclui as cidades de Santa Maria, Gama, parte do Recanto das Emas e Riacho Fundo II e Park Way.

O objetivo agora é que o sistema chegue a outras regiões do DF. “Já está em fase inicial de obra a ampliação de Corumbá IV, e pretendemos que o abastecimento chegue às regiões do Jardim Botânico, Mangueiral, São Sebastião e uma parte do Lago Sul, ampliando e fortalecendo o atendimento à população”, afirma Diogo Gebrim.

27/03/23 - Última semana para negociar débitos de água e esgoto vencidas com a Caesb

Usuários podem parcelar contas vencidas em até 36 vezes 

Entra na reta final o Programa de Negociação de Débitos PND 2022/2023 da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Esta é a última semana para os clientes pessoas físicas e pessoas jurídicas aproveitarem condições especiais para quitar contas de água e esgoto vencidas até 31 de outubro de 2022. O programa não será prorrogado. 

Esta edição do PND permite o parcelamento das contas em aberto em até 36 parcelas, com juros de parcelamento de 0,5% ao mês e uma entrada de, no mínimo, 5% do valor da dívida atualizada. Caso o usuário opte pelo pagamento integral da dívida, o percentual de desconto sobre os juros de mora chega a 99%.  

Na opção de parcelamento dos valores em aberto, há a redução gradativa dos juros de mora incidentes sobre as contas vencidas, bem como os juros de parcelamento aplicados ao saldo devedor, incluindo os débitos decorrentes de demandas judiciais onde a Caesb é autora. 

 

Quantidade de Parcelas 

Percentual de desconto nos juros de mora 

Juros sobre o parcelamento 

À vista 

99% 

0% 

1 a 6 

90% 

0,5 % a.m. 

7 a 12 

80% 

0,5 % a.m. 

13 a 24 

70% 

0,5 % a.m. 

25 a 36 

60% 

0,5 % a.m. 

 

O parcelamento pode ser solicitado no Portal de Autoatendimento, opção Parcelamento de Débitos; nos Escritórios Regionais (mediante agendamento) e Postos do Na Hora. 

Alteração de cadastro 

Para solicitar o parcelamento das faturas de água e de esgoto vencidas, o usuário deve ser o responsável financeiro pelo imóvel. Para fazer a alteração da titularidade, o consumidor pode solicitar a mudança pelo aplicativo gratuito da Caesb, pelo Portal de Serviços, pela Agência Virtual, nos Escritórios Regionais e nos Postos do Na Hora. 

Serviço 

Site oficial:https://www.caesb.df.gov.br/ 

Documentos necessários:https://www.caesb.df.gov.br/relacao-documentos.html 

Aplicativo: 

Para baixar o aplicativo da Caesb no celular: 

- IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993 

- Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile 

03/04/23 - Caesb garante hidratação dos participantes na Via Sacra do Morro da Capelinha

25 mil litros de água serão disponibilizados aos participantes da celebração religiosa

 

A Via Sacra no Morro da Capelinha, em Planaltina, completa 50 anos e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) irá disponibilizar 25 mil litros de água para garantir a hidratação das equipes de trabalho e do público presente na encenação. No evento do dia 7 de abril, são esperadas 150 mil pessoas.

A Caesb montou uma estrutura que engloba vários pontos de distribuição para o fornecimento ininterrupto de água por todo o percurso do espetáculo, desde o acesso ao local, pela DF 230, passando pelo portal para entrada no Morro da Capelinha, até o último ato. No total, serão utilizadas seis unidades móveis, sendo dois caminhões com caixas d’água de cinco mil litros cada e quatro veículos de menor porte com caixas d’água de 500 litros cada. Um caminhão-pipa com 10 mil litros ficará no local para reabastecer as caixas d’água.

Ao longo do trajeto a ser percorrido pelo público, ainda serão instalados três pontos fixos contendo cada um deles caixa d’água de 500 litros para apoio aos atores e integrantes da produção do evento. A Caesb fará também o abastecimento das baias de hidratação destinadas aos cavalos utilizados em cena.

As equipes em serviço do Governo do Distrito Federal poderão contar com o atendimento de unidades móveis dispostas em pontos estratégicos. Para essas equipes e autoridades ainda serão destinados cerca de cinco mil copos de 200 ml com água tratada envasada pela Caesb.

Uma equipe da Companhia com 15 colaboradores estará à disposição do início ao término do evento para garantir que não falte água ao público no local. A população poderá auxiliar levando as próprias garrafas para o armazenamento de água.

Desde o dia 5 de março, aos domingos, a Caesb tem fornecido água tratada em unidade móvel ao público presente nos ensaios que antecedem a realização do espetáculo.

 

Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb)
 

 

10/04/23 - Sistema Produtor de Água do Corumbá completa um ano de operação

DF e GO são beneficiados com a produção de água do local  

O Sistema Produtor de Água do Corumbá, um conjunto de obras para captação de água no reservatório de Corumbá IV, está de aniversário. O complexo, que entrou em operação há um ano, reforça e amplia o abastecimento de água tratada da região sul do Distrito Federal, incluindo as cidades de Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Park Way, Condomínios Santos Dumond e Total Ville, e Novo Gama. Além disso, o Jardim Ingá, em Luziânia, e o Setor Marajó, em Valparaíso de Goiás, também são abastecidos pelo sistema. O reforço de Corumbá preserva o volume de água do rio Descoberto, o que acaba beneficiando todos os usuários do Sistema Descoberto. 

A Caesb e a Saneago executaram juntas a adutora de água bruta do empreendimento, composto por uma tubulação de aço com diâmetro de 1.200 mm e capacidade de 2.800 litros/segundo. Isso significa que, quando estiver funcionando com total capacidade, a capital do país irá receber 1.400 l/s de água vindos do complexo. Atualmente, o Distrito Federal recebe 84% da água produzida em Corumbá, o que equivale a 600 l/s. A previsão é que até julho, a vazão da água distribuída para o DF chegue a 1.000 l/s.  

O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, ressalta a importância da parceria entre a Caesb e a Saneago no projeto. “A Caesb busca de forma contínua melhorar o abastecimento de água e, em busca de segurança hídrica para o DF, se uniu ao estado de Goiás”, orgulha-se.  Foram feitos 12,3 quilômetros de tubulação junto à captação de água, sob a responsabilidade da Saneago, e 15,4 quilômetros de comprimento até a Estação de Tratamento de Água Corumbá, executados pela Caesb. 

A captação e a Estação Elevatória de Água Bruta, que possuem quatro conjuntos de bombas centrífugas, motores de 5.700 cv e capacidade de 2.800 litros/segundo de água, foram executadas pela Saneago, bem como 34 quilômetros de linhas de transmissão e uma subestação elétrica 138 kV. 

Já a Estação de Tratamento de Água Corumbá (ETA), as elevatórias e as adutoras de água tratada foram construídas pela Caesb. A ETA Corumbá tem capacidade para tratar até 2.800 litros/segundo de água na primeira etapa e usa o processo de tratamento por coagulação, floculação, clarificação e filtração. Dentro do DF, a água é bombeada até a cidade de Santa Maria, de onde é distribuída para a população. 

O ponto de captação de água no reservatório de Corumbá IV fica no município de Luziânia (GO), sendo a área coberta pelo lago de 173 quilômetros quadrados. A partir desta etapa, a água passa pela Elevatória de Água Bruta, na cidade de Luziânia, e segue caminho, por meio de adutoras, até a Estação de Tratamento de Água Corumbá. A partir daí, a água é encaminhada por meio de redes de distribuição para os dois estados. 


 

Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb) 

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