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29/07/19 - Caesb inicia obras de setorização de rede de água em Taguatinga

Melhorias reduzirão perdas da Companhia e trarão benefícios para 160 mil pessoas

A Caesb investe de forma permanente em diversas estratégias para reduzir perdas de água tratada. Uma das iniciativas é a setorização de redes de distribuição de água, que proporcionará a separação de uma rede maior em redes menores, criando os Distritos de Medição e Controle (DMC). Dessa forma, pode-se fazer o monitoramento e controle individual de cada parte da rede.

As primeiras etapas da setorização das redes de água vão acontecer em Taguatinga, São Sebastião e Ceilândia. As três regiões foram selecionadas em função dos índices de perdas e dos volumes de água perdidos ao longo dos últimos anos, gerados por expansões urbanas aceleradas e pelas ocupações irregulares.

Em Taguatinga, as obras já começaram. O sistema será implantado em parte da cidade, beneficiando 160 mil pessoas. O investimento será de R$ 16.606.220,64, com recursos provenientes do BID, e a previsão de conclusão das obras é no primeiro semestre de 2020.

O projeto de setorização prevê a instalação de trechos de rede de água, macromedidores e válvulas redutoras de pressão. Esses equipamentos permitirão o controle à distância da operação do sistema, adequando a pressão na rede e identificando online possíveis vazamentos. Essa operação automatizada permitirá a minimização de perdas na rede de água.

Outro componente da obra é o trabalho de substituição de rede que abastece diretamente as residências. Essa rede está localizada na área frontal das casas, na calçada ou rua, onde se conectam os ramais que abastecem cada casa.

A substituição de rede envolverá 8.635 casas das áreas que representam maior incidência de vazamento, envolvendo as quadras QNH, QI, QNF, QNG 34-46, QND, QNE e QNG 1-33. Nessas áreas, as obras terão uma maior interface com os moradores.

A obra contempla 12 setores de medição e controle, além da construção de 19,3km de redes de distribuição de água para setorização, variando entre os diâmetros de 60mm e 500mm. Também prevê a substituição de 78,4km de rede.

Etapas

Durante a etapa de substituição de redes, equipes de mobilização realizarão encontros com a comunidade para apresentar as condições de execução e de orientação nos casos de substituição de ramais ou interdição de circulação em calçadas, por exemplo. Também será disponibilizado um site na internet para acompanhamento das obras, sugestões ou reclamações da população. O contato com os moradores ocorrerá da seguinte forma:

1 - Uma equipe da Caesb uniformizada e identificada irá visitar cada residência para coletar informações sobre o hidrômetro atual.

2 – Na sequência será construída uma rede de distribuição para os ramais de ligação predial (tubulação que sairá da rede de distribuição e se conectará ao hidrômetro do cliente), através de escavações (vala a céu aberto), com impacto à população. Poderá ser necessária a interrupção momentânea de água às residências.

3 – No dia posterior, será realizada a conexão da rede nova ao ponto de fornecimento de cada casa (entrada do cavalete). Poderá ocorrer a interrupção momentânea de água às residências.

Em caso de dúvidas, o morador pode entrar em contato pelo telefone 115, da Central de Atendimento da Caesb.

Sobre as perdas

No início do mês de junho, o Instituto Trata Brasil divulgou pesquisa que apontou um índice de aproximadamente 34% de perdas na água tratada e distribuída no Distrito Federal. Isso significa que, de cada 100 litros de água captada nos rios e córregos, cerca de 34 litros são perdidos ou não são medidos pela Caesb, seja por furtos nas redes de água, ligações clandestinas, erros na medição do cliente (submedição dos hidrômetros) e vazamentos na rede de distribuição e em reservatórios.

As perdas são classificadas em dois tipos – reais e aparentes –, sendo a primeira também chamada de perdas físicas (vazamentos) e as aparentes são as perdas comerciais ou de faturamento, em que a água foi consumida pela população, mas a empresa de saneamento não faturou por esta água.

Sobre a setorização

O modelo de setorização a ser implantado pela Caesb também prevê a redução da pressão em suas redes, impactando fortemente na redução de arrebentamentos e na intensidade de vazamentos.

Esse modelo foi escolhido por possibilitar o monitoramento sistemático dos novos setores (volume distribuído e pressões na rede), agilizando as intervenções e deixando-as mais eficazes, proporcionando a redução das perdas reais (perda física de água). Haverá ainda em algumas áreas da cidade a substituição de redes, reduzindo não só as perdas d’água, mas proporcionando uma melhoria na qualidade da água entregue, pois, no lugar de tubulações antigas, há a ocorrência de tons de ferrugem na água.

Anexo:

Crédito da foto: Marco Peixoto

07/08/19 - Caesb combate ligações irregulares na rede de água no Riacho Fundo II

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou na manhã desta quarta-feira uma operação de combate a uma intervenção clandestina no Riacho Fundo II, QS 18. No local, havia uma ligação irregular à rede de distribuição de água da Companhia, que alimentava aproximadamente 80 casas em construção e outras 20 já ocupadas, além de uma madeireira, dentro de um loteamento previsto para contemplar 300 imóveis. 

“É importante ressaltar que a denúncia foi feita à Administração do Riacho Fundo II. Atuamos imediatamente assim que fomos demandados porque esta intervenção na rede de água prejudica os clientes regulares da Caesb, já que há redução na pressão. Também impossibilita encher as caixas de água que ficam no segundo andar dos imóveis”, explicou o gerente de Vistoria e Fiscalização da Caesb, Geraldo Donizeth Cruz Silva. A operação de hoje retirou aproximadamente 500 metros de canos utilizados para distribuição irregular de água. 

A estimativa é de que a ligação clandestina exista há um ano na rede da QS 18. Donizeth lembra que, no primeiro semestre deste ano, a Caesb atendeu 12.700 Ordens de Serviço, constatando 1.100 irregularidades como essa, que abasteciam cerca de 1.700 imóveis. Em 2018, no primeiro semestre, foram 12.000 Ordens de Serviço, em que foram constatadas 1.300 irregularidades que abasteciam cerca de 2.100 imóveis. 

A multa para quem intervém irregularmente na rede de distribuição de água varia de R$ 1.600 a R$ 72 mil. 

Para denúncias de fraudes ou intervenções na rede da Caesb, basta entrar em contato pelos telefones 115 ou 162. As Ouvidorias das Administrações Regionais também podem receber informações sobre esses casos.

Crédito das fotos: Marco Peixoto/Caesb

21/08/19 - Caesb instala reservatórios em área de proteção ambiental

Medida faz parte da estratégia de combate a incêndios florestais

A Caesb concluiu a instalação de um reservatório de água, com capacidade para armazenar 80.000 litros, na Floresta Nacional de Brasília (Flona). Montada ao lado da pista de pouso e decolagem construída na Unidade de Conservação, a caixa d’água possibilitará abastecer com mais rapidez e de forma mais econômica os aviões do Corpo de Bombeiros destinados ao combate de incêndios florestais.

Antes, as aeronaves, que têm tanque com capacidade para transportar 3.200 litros de água, eram abastecidas prioritariamente no Aeroporto Internacional de Brasília. Outra alternativa é a Pista do Botelho, em São Sebastião, onde já existe uma caixa de 20.000 litros também doada pela Caesb.

A instalação de reservatórios em áreas de proteção ambiental é fruto de uma parceria entre a Caesb, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria do Meio Ambiente e faz parte das ações preventivas de combate aos incêndios florestais previstas no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) do DF. Com os reservatórios localizados em áreas estratégicas, serão economizados tempo e combustível de aviação, além de evitar que o avião de combate a incêndio fique sujeito ao tráfego aéreo e atrase o combate ao fogo.

“Desde 1996, quando foi criado o Grupo Executivo do PPCIF, a Caesb realiza ações ambientais para ajudar no combate a incêndios florestais. Em 1998, houve um grande incêndio no Parque Nacional e iniciamos esse trabalho de instalação das caixas e hidrantes”, explica Valdeir Pereira da Silva, empregado da Caesb lotado na Assessoria do Meio Ambiente, integrante do PPCIF. Valdeir trabalha na Caesb há 34 anos e há 25 anos atua na área ambiental.

Além do reservatório da Flona, outras duas caixas d’água já foram instaladas: uma de 40.000 litros, na APA Gama-Cabeça de Veado, e a outra, com a mesma capacidade, na Estação Ecológica do Jardim Botânico/IBGE. Até o fim do mês, será instalada mais uma, na Área Alfa da Marinha.

 

23/08/19 - Equipe de combate a incêndios realiza treinamento em nova pista da FLONA

O 2ª Esquadrão de Aviação Operacional (2ESAV) realizou na tarde de ontem (22) um treinamento com as equipes de combate a incêndios florestais que irão operar no novo aeródromo da Floresta Nacional de Brasília (Flona).

Construído em um lugar estratégico, a nova base tem uma pista de terra batida para pouso e decolagem com extensão de 1.500 metros e 150 metros de largura. Também há um abrigo para os militares envolvidos nas operações e área de manobras para o reabastecimento da carga d'água, fornecida por um reservatório com capacidade para 80 mil litros, cedido e instalado pela Caesb.

“Realizamos esse treinamento para simular como seria em situações reais o desempenho da aeronave ao pousar e decolar abastecida com carga d’água, bem como a efetividade da comunicação entre a guarnição do solo e da aeronave. Também é possível testar a adaptação da equipe às condições do local considerando vento, altitude, situação da pista, poeira, animais na pista, etc. Esses testes garantem que operações reais transcorram com o maior nível de segurança e eficiência”, explicou o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Eloízio Nascimento.

As aeronaves utilizadas nas operações têm a capacidade para abastecer 3.100 litros d’água. Devido ao intenso tráfego de aeronaves no AIB e à distância entre as pistas de pouso e o ponto para reabastecimento de água, as operações de pouso, taxiamento, recarga e decolagem chegam a 30 minutos. Na nova pista, este tempo é economizado e as aeronaves poderão abastecer até cinco vezes a mais que na base atual.

O novo ponto será utilizado quando ocorrerem incêndios de grandes proporções em pontos como a Chapada Imperial, na própria Flona, no Parque Nacional da Água Mineral, entre outros locais das regiões Norte e Noroeste (chácaras e residências) da cidade.

Além do reservatório da Flona, outra caixa d’água, com capacidade de 40 mil litros, já foi instalada na APA Gama-Cabeça de Veado - Estação Ecológica do Jardim Botânico, divisa com IBGE. Até o próximo mês, será instalada mais uma, com a mesma capacidade, na Área Alfa da Marinha.

 

Fotos: Marco Peixoto/Caesb

 
   

 

26/08/19 - Níveis dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria apontam baixa

Com a baixa nos níveis e aumento no consumo, medidas simples podem ajudar na economia de água

No período de seca, os reservatórios que abastecem 80% do DF perdem volume. O reservatório do Descoberto teve seu último dia com 100% em 21 de julho, e está agora com 89,6% de volume útil, tendo 69% como meta para o final de agosto, segundo a Adasa. Já o reservatório de Santa Maria esteve até o final de junho com 100% da capacidade, mas agora se encontra com 96,6%, com 83% como meta da Adasa até o final do mês.

Como estratégia de enfrentamento para o período de seca, a Caesb poupa o Descoberto, que perde volume mais rapidamente. Assim, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e as quadras de 1 a 5 do Park Way passaram a ser abastecidas pelo Sistema Santa Maria-Torto desde 27 de junho, e parte de Águas Claras desde 13 de agosto.

Além das mudanças operacionais, a Caesb chama a atenção da população, que precisa fazer sua parte. Em nota, a Adasa publicou que o volume de água consumida no DF nos quatro primeiros meses deste ano foi 10,1% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o racionamento entrava em vigor. Em 2019 o consumo aumentou para níveis próximos dos registrados em 2016, antes da crise hídrica.

O aumento do patamar de consumo foi constatado a partir do segundo semestre de 2018, logo após o fim do racionamento. Medidas simples podem ajudar a reduzir o consumo, evitando crises de desabastecimento. Seguem algumas recomendações para racionalizar o consumo de água:

► No banho:

  • Em 20 minutos, gasta-se, em média, 120 litros de água;
  • 5 minutos é o tempo ideal para um banho, quando são consumidos 30 litros de água.

► Ao escovar os dentes:

  • Torneira aberta continuamente gasta em média 18 litros de água;
  • Abrindo e fechando a torneira, o volume é reduzido para 2 litros de água.

► Ao lavar a louça:

  • Se a torneira ficar aberta continuamente, o gasto é de 240 litros de água;
  • Abrindo e fechando a torneira, o gasto passa para 70 litros de água.
  • Recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar. Uma torneira correndo normalmente gasta de 8,5 mil a 12,5 mil litros por dia.

► Torneira mal fechada:

  • Apenas gotejando desperdiça 46 litros de água por dia;
  • Fluindo em forma de filete desperdiça de 180 a 750 litros por dia.

► Descarga:

  • É necessário sempre observar se a válvula da descarga está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas;
  • O desperdício de água pelo ladrão pode chegar a 10 mil litros por dia;
  • Descarga comum gasta de 7 a 10 litros.

► Limpar calçadas:

  • É aconselhável varrer a sujeira em vez de usar mangueiras, pois o gasto médio é de 120 litros de água potável;
  • É possível reutilizar na limpeza a água usada na lavagem de roupas.

► Instalação de hidrômetros individualizados:

  • Reduz o desperdício de água;
  • Faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional;
  • Incentiva o consumo responsável de água e propicia mais atenção aos aspectos de manutenção das instalações hidráulicas, pois, em caso de vazamentos, há um aumento da conta mensal individual, induzindo o morador a tomar providências imediatas.

 

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