Acessibilidade


07/08/19 - Caesb combate ligações irregulares na rede de água no Riacho Fundo II

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou na manhã desta quarta-feira uma operação de combate a uma intervenção clandestina no Riacho Fundo II, QS 18. No local, havia uma ligação irregular à rede de distribuição de água da Companhia, que alimentava aproximadamente 80 casas em construção e outras 20 já ocupadas, além de uma madeireira, dentro de um loteamento previsto para contemplar 300 imóveis. 

“É importante ressaltar que a denúncia foi feita à Administração do Riacho Fundo II. Atuamos imediatamente assim que fomos demandados porque esta intervenção na rede de água prejudica os clientes regulares da Caesb, já que há redução na pressão. Também impossibilita encher as caixas de água que ficam no segundo andar dos imóveis”, explicou o gerente de Vistoria e Fiscalização da Caesb, Geraldo Donizeth Cruz Silva. A operação de hoje retirou aproximadamente 500 metros de canos utilizados para distribuição irregular de água. 

A estimativa é de que a ligação clandestina exista há um ano na rede da QS 18. Donizeth lembra que, no primeiro semestre deste ano, a Caesb atendeu 12.700 Ordens de Serviço, constatando 1.100 irregularidades como essa, que abasteciam cerca de 1.700 imóveis. Em 2018, no primeiro semestre, foram 12.000 Ordens de Serviço, em que foram constatadas 1.300 irregularidades que abasteciam cerca de 2.100 imóveis. 

A multa para quem intervém irregularmente na rede de distribuição de água varia de R$ 1.600 a R$ 72 mil. 

Para denúncias de fraudes ou intervenções na rede da Caesb, basta entrar em contato pelos telefones 115 ou 162. As Ouvidorias das Administrações Regionais também podem receber informações sobre esses casos.

Crédito das fotos: Marco Peixoto/Caesb

21/08/19 - Caesb instala reservatórios em área de proteção ambiental

Medida faz parte da estratégia de combate a incêndios florestais

A Caesb concluiu a instalação de um reservatório de água, com capacidade para armazenar 80.000 litros, na Floresta Nacional de Brasília (Flona). Montada ao lado da pista de pouso e decolagem construída na Unidade de Conservação, a caixa d’água possibilitará abastecer com mais rapidez e de forma mais econômica os aviões do Corpo de Bombeiros destinados ao combate de incêndios florestais.

Antes, as aeronaves, que têm tanque com capacidade para transportar 3.200 litros de água, eram abastecidas prioritariamente no Aeroporto Internacional de Brasília. Outra alternativa é a Pista do Botelho, em São Sebastião, onde já existe uma caixa de 20.000 litros também doada pela Caesb.

A instalação de reservatórios em áreas de proteção ambiental é fruto de uma parceria entre a Caesb, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria do Meio Ambiente e faz parte das ações preventivas de combate aos incêndios florestais previstas no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) do DF. Com os reservatórios localizados em áreas estratégicas, serão economizados tempo e combustível de aviação, além de evitar que o avião de combate a incêndio fique sujeito ao tráfego aéreo e atrase o combate ao fogo.

“Desde 1996, quando foi criado o Grupo Executivo do PPCIF, a Caesb realiza ações ambientais para ajudar no combate a incêndios florestais. Em 1998, houve um grande incêndio no Parque Nacional e iniciamos esse trabalho de instalação das caixas e hidrantes”, explica Valdeir Pereira da Silva, empregado da Caesb lotado na Assessoria do Meio Ambiente, integrante do PPCIF. Valdeir trabalha na Caesb há 34 anos e há 25 anos atua na área ambiental.

Além do reservatório da Flona, outras duas caixas d’água já foram instaladas: uma de 40.000 litros, na APA Gama-Cabeça de Veado, e a outra, com a mesma capacidade, na Estação Ecológica do Jardim Botânico/IBGE. Até o fim do mês, será instalada mais uma, na Área Alfa da Marinha.

 

23/08/19 - Equipe de combate a incêndios realiza treinamento em nova pista da FLONA

O 2ª Esquadrão de Aviação Operacional (2ESAV) realizou na tarde de ontem (22) um treinamento com as equipes de combate a incêndios florestais que irão operar no novo aeródromo da Floresta Nacional de Brasília (Flona).

Construído em um lugar estratégico, a nova base tem uma pista de terra batida para pouso e decolagem com extensão de 1.500 metros e 150 metros de largura. Também há um abrigo para os militares envolvidos nas operações e área de manobras para o reabastecimento da carga d'água, fornecida por um reservatório com capacidade para 80 mil litros, cedido e instalado pela Caesb.

“Realizamos esse treinamento para simular como seria em situações reais o desempenho da aeronave ao pousar e decolar abastecida com carga d’água, bem como a efetividade da comunicação entre a guarnição do solo e da aeronave. Também é possível testar a adaptação da equipe às condições do local considerando vento, altitude, situação da pista, poeira, animais na pista, etc. Esses testes garantem que operações reais transcorram com o maior nível de segurança e eficiência”, explicou o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Eloízio Nascimento.

As aeronaves utilizadas nas operações têm a capacidade para abastecer 3.100 litros d’água. Devido ao intenso tráfego de aeronaves no AIB e à distância entre as pistas de pouso e o ponto para reabastecimento de água, as operações de pouso, taxiamento, recarga e decolagem chegam a 30 minutos. Na nova pista, este tempo é economizado e as aeronaves poderão abastecer até cinco vezes a mais que na base atual.

O novo ponto será utilizado quando ocorrerem incêndios de grandes proporções em pontos como a Chapada Imperial, na própria Flona, no Parque Nacional da Água Mineral, entre outros locais das regiões Norte e Noroeste (chácaras e residências) da cidade.

Além do reservatório da Flona, outra caixa d’água, com capacidade de 40 mil litros, já foi instalada na APA Gama-Cabeça de Veado - Estação Ecológica do Jardim Botânico, divisa com IBGE. Até o próximo mês, será instalada mais uma, com a mesma capacidade, na Área Alfa da Marinha.

 

Fotos: Marco Peixoto/Caesb

 
   

 

26/08/19 - Níveis dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria apontam baixa

Com a baixa nos níveis e aumento no consumo, medidas simples podem ajudar na economia de água

No período de seca, os reservatórios que abastecem 80% do DF perdem volume. O reservatório do Descoberto teve seu último dia com 100% em 21 de julho, e está agora com 89,6% de volume útil, tendo 69% como meta para o final de agosto, segundo a Adasa. Já o reservatório de Santa Maria esteve até o final de junho com 100% da capacidade, mas agora se encontra com 96,6%, com 83% como meta da Adasa até o final do mês.

Como estratégia de enfrentamento para o período de seca, a Caesb poupa o Descoberto, que perde volume mais rapidamente. Assim, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e as quadras de 1 a 5 do Park Way passaram a ser abastecidas pelo Sistema Santa Maria-Torto desde 27 de junho, e parte de Águas Claras desde 13 de agosto.

Além das mudanças operacionais, a Caesb chama a atenção da população, que precisa fazer sua parte. Em nota, a Adasa publicou que o volume de água consumida no DF nos quatro primeiros meses deste ano foi 10,1% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o racionamento entrava em vigor. Em 2019 o consumo aumentou para níveis próximos dos registrados em 2016, antes da crise hídrica.

O aumento do patamar de consumo foi constatado a partir do segundo semestre de 2018, logo após o fim do racionamento. Medidas simples podem ajudar a reduzir o consumo, evitando crises de desabastecimento. Seguem algumas recomendações para racionalizar o consumo de água:

► No banho:

  • Em 20 minutos, gasta-se, em média, 120 litros de água;
  • 5 minutos é o tempo ideal para um banho, quando são consumidos 30 litros de água.

► Ao escovar os dentes:

  • Torneira aberta continuamente gasta em média 18 litros de água;
  • Abrindo e fechando a torneira, o volume é reduzido para 2 litros de água.

► Ao lavar a louça:

  • Se a torneira ficar aberta continuamente, o gasto é de 240 litros de água;
  • Abrindo e fechando a torneira, o gasto passa para 70 litros de água.
  • Recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar. Uma torneira correndo normalmente gasta de 8,5 mil a 12,5 mil litros por dia.

► Torneira mal fechada:

  • Apenas gotejando desperdiça 46 litros de água por dia;
  • Fluindo em forma de filete desperdiça de 180 a 750 litros por dia.

► Descarga:

  • É necessário sempre observar se a válvula da descarga está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas;
  • O desperdício de água pelo ladrão pode chegar a 10 mil litros por dia;
  • Descarga comum gasta de 7 a 10 litros.

► Limpar calçadas:

  • É aconselhável varrer a sujeira em vez de usar mangueiras, pois o gasto médio é de 120 litros de água potável;
  • É possível reutilizar na limpeza a água usada na lavagem de roupas.

► Instalação de hidrômetros individualizados:

  • Reduz o desperdício de água;
  • Faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional;
  • Incentiva o consumo responsável de água e propicia mais atenção aos aspectos de manutenção das instalações hidráulicas, pois, em caso de vazamentos, há um aumento da conta mensal individual, induzindo o morador a tomar providências imediatas.

 

03/09/19 - Sistemas isolados de produção de água da Caesb reduzem disponibilidade de água

Algumas regiões precisam redobrar a atenção para diminuir o consumo
 

Apesar de o Distrito Federal estar com os níveis dos reservatórios de água mais altos do que no mesmo período de anos anteriores, algumas cidades são abastecidas por sistemas que dependem de mananciais pequenos ou médios e poços, que reduzem muito sua disponibilidade hídrica nos meses secos. É o caso de Brazlândia, Sobradinho, Planaltina e da região do Jardim Botânico e São Sebastião. Quem mora nessas cidades sabe que, entre os meses de agosto e novembro, os córregos ficam com pouca água, reduzindo a oferta.

O Sistema Brazlândia possui duas captações superficiais, Barrocão e Capão da Onça, que não são interligadas com os demais sistemas do DF. Já o Sistema Sobradinho-Planaltina é o mais complexo do Distrito Federal e tem inúmeras captações superficiais e subterrâneas, além da interligação com o subsistema da ETA Lago Norte. Por fim, o Sistema São Sebastião-Jardim Botânico recebe água do Sistema Torto-Santa Maria, da captação do córrego Cabeça de Veado e também dos poços de São Sebastião.

É importante que todos usem água de forma consciente, principalmente nos períodos de estiagem. As comunidades que moram em Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Jardim Botânico, particularmente, devem ter atenção redobrada para evitar que haja interrupção no fornecimento de água.

Mudar os hábitos de consumo pode ser uma poderosa ajuda na manutenção dos níveis dos reservatórios que abastecem essas cidades. Ações como banhos mais curtos, conserto de vazamentos, regulagem da descarga e lavagem de calçadas a seco contribuem para evitar escassez hídrica. Reduzir o tempo de banho de 20 para 5 minutos, por exemplo, pode economizar 90 litros de água. Consertar vazamentos também é muito importante. Uma torneira pingando desperdiça 46 litros de água por dia e, se o vazamento for maior, em forma de filete, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia.

Outro hábito que gasta muita água é a lavagem de calçadas. Varrer a sujeira em vez de lavar as calçadas com mangueira gera uma economia de, em média, 120 litros de água. Outra alternativa é utilizar a água usada na lavagem de roupas para limpar as calçadas. O simples ato de escovar os dentes com a torneira fechada e só abrir para enxaguar a boca pode economizar 16 litros de água.

Confira aqui o vídeo educativo sobre o uso consciente da água: https://youtu.be/8BWtvO0A9gM

Pagina 4 de 74